Estudioso |
1.
Respiração: É uma função vital não devendo ser
feito técnicas de ensaio e erro, pois poderá prejudicar o
paciente, seriamente.
Cabe ao fonoaudiólogo decidir qual a melhor para o indivíduo.
2.
Gagueira: A fala é fracionada devido à
interrupção e bloqueios do fluxo de ar, devido ao medo de falar ou pela
frustração de não poder terminar a frase ou vergonha do modo que fala. As
emoções envolvidas refletem velhos hábitos já condicionados e sedimentados. Falar
gaguejando é um comportamento resultante,portanto, aplicar técnicas isoladas,
sem conhecer o contexto,não poderá ajudar ao paciente.
3.
Fonação: Encontramos aspectos comportamentais
e cognitivos, sabendo que as emoções interferem na voz. As afonias estéricas
demonstram como é possível descarregar conflitos internos nas cordas vocais.
Também neste caso é uma conduta dedutiva quanto à conclusão e melhor maneira de
conduzir o tratamento.
4.
Articulação: A melhor maneira de demonstrar esta
interferência é a fala tatibitate, onde
o comportamento influencia; normalmente é para chamar atenção dos pais ou
quebrar a cadeia comunicativa. Poderemos ter uma resposta observando a família
e a interação do fonoaudiólogo com a criança; onde teremos indícios de maneiras
mais adequadas de lidar com o problema.
5.
Simbolização: Aqui encontramos a fala desconexa dos
esquizofrênicos, a fala monossilábica dos deficientes mentais e a
desorganização do discurso do afásico, os quais não conseguem passar seus
pensamentos ao meio que os cerca.
6. Vontade de falar: Aqui teremos Crianças autistas e
psicóticas, e crianças que se fecham ao mundo exterior, adotando comportamento negativista e de rejeição.
Como podemos ver, o conhecimento de
quem lida com estes problemas, vai além de simples técnicas, sem embasamento teórico
sobre estes distúrbios não é possível para um tratamento adequado. Este
conhecimento deve ser amplo e abrangente, englobando outras ciências que se
entrelaçam com a Ciência Fonoaudiologia.
Silvia Garcia, Fonoaudióloga
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